O pânico

Tá ai uma coisa que não entendo....


Você tá bem, fazendo algo agradável e de repente... Booommmm. Ela chega!
A crise de pânico, pra mim, ainda é um enorme mistério.
Não consegui conectar relação com algo que desencadeie o surto. Tudo como sempre e você começa a achar que vai morrer, que o mundo vai acabar, que nada dará certo, dor em várias partes do corpo... esei lá o que mais....
É isso que mais me estressa, essa insegurança de quando vou passar mal de novo....
Terrível....
Queria aprender a controlar isso... mas foi justamente o excesso de controle em tudo que me fez chegar a esse ponto... E aí está o meu grandioso dilema... Como não ter o controle? Principalmente, como não ter o controle do meu corpo?
Aí... como eu quero voltar a levar uma vida normal.....  tomar uma cerveja de boa, poder viajar sem procurar onde fica o hospital da cidade, sem me preocupar com a pilha de remédios que tenho que tomar....
Eita coisinha difícil aprender a viver com ansiedade!

Dia de psicólogo

Terça é dia de psicólogo

Depois das segundas de tormenta minha luz chega às terças.

É o dia em que eu posso jogar tudo para fora, até mesmo o que eu não sabia que devia colocar pra fora. 

Tudo costuma correr bem quando tenho análise.  Verdade que senti um pouco de agonia, mas cada vez que isso passa é uma vitória.

Outra coisa que senti foi uma dor estranha na panturrilha, não sei ao certo o que é isso, mas persiste desde ontem como uma espécie de facada, um incomodo dolorido que eu não sei distinguir se é real ou criação minha, como sempre.

Esse pânico atrapalha demais a compreensão de certas coisas.

Entendo que, somente os que sentem, sabem o valor que tem super uma crise. Mas é uma vitória incrivelmente prazerosa.

Dias de luta

O final de semana foi difícil. Crises de pânico. Medo de morrer. Muita ansiedade.

Uma crise muito forte deu o ar de sua graça no sábado. Depois de um dia tão turbulento era o mínimo à se esperar. Mas consegui manter a calma e percebi que melhorei com menos de 40 minutos.

Já na segunda, hoje pela manhã, acordei com uma sensação muito estranha, algo como um desmaio iminente, sudorese, enfim, algo muito ruim e não consegui sair de casa com medo de passar mal na rua.

Agora estou me sentindo melhor, mas não 100%. 

Mais tarde tem treino e eu espero estar melhor, ou melhorar na academia quando descarragar toda essa tensão.

Uma batalha vencida

Vencer uma batalha está longe de ser uma conquista da guerra para quem sofre de ansiedade, mas tem um sabor maravilhoso.

Algumas coisas aconteceram, dentre elas ouvir uma notícia de um atleta que faleceu de mal-súbito. Acho que não expliquei, mas todas as vezes que  escuto algo sobre isso eu transporto a história para minha realidade, isso se dá pelo enorme medo de morrer que tenho.

Bom, quando ouvi a notícia meu corpo tremeu por alguns instantes, mas tentei focar outra coisa e me desprender da notícia. É difícil porque não posso me desligar por completo de ouvir e ler noticiários. Mas passei por mais essa prova.

Outra coisa que sempre me faz passar mal são aqueles dias em que tudo dá errado. Pois bem, ontem foi esse dia. Arranquei um pedaço do dedo com a faca, derrubei pó de café na cozinha limpa, fiquei com dor o dia todo por conta do dedo, não consegui lavar o carro e nem fazer nada que havia planejado, enfim, a frustração completa. Em qualquer outros momento, seria certo de passar mal a noite. Mas não. Para minha feliz surpresa consegui passar por esse dia como a muito tempo não passava, rindo.

Hoje estou sentindo vontade de trabalhar, treinar um pouco. Sou cake designer, e criar novas decorações é uma coisa que acalma e faz relaxar, mas parece que não conseguirei. Muitas coisas para resolver.

Espero que o final de semana seja tranquilo e que eu consiga trocar um remédio por uma cervejinha!

Mais uma vez

Mais uma superação

Mais um dia de treino para trabalhar a mente. Corpo são, mente sã.

Maratona de força e aeróbico e para terminar uma aulinha de abdominal.

No início, como sempre, ainda penso que vou ter um treco, mas hoje experimentei outra técnica e funcionou bem. Na academia tem som, mas levei um fone de ouvido e ouvi o que bem queria durante os exercícios.

Isso me ajudou a tirar o foco das sensações corporais e percebi que pude até exigir mais de mim no treino.

Quando cheguei em casa a sensação de dormência no braço foi incomoda e  achei que passaria mal, mas relaxar um pouco ajuda a concentração.

Comprei também uma bolinha para apertar, já havia contado que descarrego as tensões em garrafas e canetas, então vou ver se a bolinha ajuda. 

Hoje devo focar na prova que tenho amanhã, o que pode gerar ansiedade, mas farei o possível para me controlar.

Espero que hoje eu consiga ficar somente com o remédio da noite, que não precise de S.O.S.

Um dia de cada vez

Dia de Pilates

Acordar cedo e treinar.

A aula foi em circuito, nunca havia feito e a ansiedade me tomou. O braço ficou dormente e logo que iniciei em o circuito o coração batia forte. Mas me concentrei nos exercícios e todas as tensões foram passando.

Diferente da última aula que fiz, hoje o pilates me ajudou a relaxar. Talvez a primeira vez eu tenha ficado mal pela ansiedade do novo.

O importante é que hoje a necessidade de um exercício físico de mostrou e está determinando o ritmo do meu dia.

Esqueci de comentar antes. Como a maior parte das minhas crises ocorrem à noite, cortei todos os alimentos com efeito estimulante após as 14 horas. Nada de café, mate, chá preto  e também estou procurando ter uma alimentação mais leve a noite, porque a sensação de peso também está me fazendo mal.

Mudanças

Tracei uma meta para ver se me auxilia na ansiedade.

  - Comecei uma série de exercícios físicos. Pilates, Muay Thai, Yoga, Alongamento e um série de musculação.

Ainda não comecei tudo por uma questão de ajuste de tempo, mas amanhã farei a primeira aula de Yoga.

achei que o Pilates solo me agitou um pouco, mas gostei. o Muay Thai ainda não consegui horário, mas não desistirei. O treino de força diário e nos finais de semana, sempre que possível faço uma caminhada.

Acho que está auxiliando no direcionamento das emoções fortes.

  - Outra coisa que comecei a fazer foi cake designer. A cozinha sempre me acalmou, mas agora estou usando a cozinha como terapia, um período em que só foco no que tenho que fazer, na arte de um bolo ou cupcake. De quebra ainda ganho um dinheiro. Uma terapia que eu recebo para fazer.

Encontrar algo que tire o foco dos problemas e deixe a mente livre um pouco é importante e está ajudando.